sexta-feira, 7 de julho de 2017

No segundo texto da série Geração Touch ScreenPatricia Dupin fala sobre como manter a atenção de alunos cada vez mais conectados em sala de aula
A Geração Touch Screen é a geração das escolhas e do imediatismo. Uma geração formada por jovens que conseguem lidar de forma simultânea com até cinco telas em seus dispositivos móveis ao mesmo tempo. Suas características revelam uma tendência de comportamento e estilo de vida entre os estudantes. E o educador deve encontrar caminhos e soluções para tornar as suas aulas cada vez mais interessantes dentro desse contexto. Por isso, confira o que Patricia Dupin, psicanalista, especialista em neurocognição e potencial humano, e doutora em Ciências da Informação e da Comunicação, diz sobre o assunto.
Segundo ela, essa geração desenvolveu, sim, habilidades para lidar simultaneamente com mais de quatro dispositivos móveis. “Isso significa que a nossa mente é realmente espetacular!”, ressalta. “Mas o fato de sermos capazes de fazer muitas coisas ao mesmo tempo não significa que o educador tenha que oferecer dinâmicas para super estimular o cérebro do estudante o tempo todo. O super estímulo do pensamento dispersivo, por exemplo, em detrimento do pensamento linear, pode gerar transtornos ou disfunções cognitivas, especialmente distúrbios de atenção e a impulsividade. Incrementar a dinâmica com consciência é a melhor escolha”, afirma Patricia.
O mesmo ocorre no caso de pensamentos e comportamentos imediatistas, que devem ser alternados ao longo do viver por pensamentos e comportamentos de maior consistência e profundidade. “Essa pode ser uma ótima oportunidade do educador utilizar o aparato tecnológico hoje existente (bem dinâmico) e incluir perguntas mais inteligentes e interativas para exercitar pensamentos mais e mais profundos e reflexivos, estimulando o fenômeno da recursividade do pensar, que trará competência para lidar com o futuro e tomar boas decisões no presente e futuro”, explica.
“Como no exemplo da linda obra infantil “Educação para Pensar”, de Issao e Guga da Matthew Lipman, filósofo e pedagogo norte americanos, que tem foco nos processos de percepção e conhecimento de si e do mundo que inclui temáticas de ecologia. Ela Estimula o desenvolvimento do pensamento reflexivo, criativo e crítico a partir de discussões democráticas, perguntas interessantes e intrigantes, confrontação de argumentações, bem atual para a era digital”, complementa Patricia.
“Se queremos adultos que pensem sobre si mesmos devemos educar crianças para que pensem sobre si mesmo”. Matthew Lipman
Para tanto que, ao educador cabe a responsabilidade de desenvolver o pensamento junto com estudantes de forma dinâmica, mas evitando a superficialidade, tantas vezes presentes nos comentários nas reses sociais e encontros de todas as naturezas.
“A educação é um ato de amor, portanto de ato de valor”. Paulo Freire
Para finalizar, Patricia Dupin também comenta que incremento do imediatismo não foi causado pela era digital, como tantas pessoas a culpam, mas pela forma como nossa sociedade interage e exagera valor social que teve maior efeito no uso da tecnologia digital. “A causa é derivada das nossas crenças e do que estamos privilegiando no nosso viver e relacionar. Não tem nada a ver com a interpretação de uma forma ideal ou mais moderna de se viver. A tecnologia é um meio como muitos outros e o que ela gera depende da cultura que criamos, do lugar ocupado pelo nosso desejo no mundo.”
E o que a escola pode fazer para melhorar a relação com alunos dessa geração? Caso esteja buscando novas soluções e novos jeitos de ensinar e aprender, fale com nossa equipe. Podemos elaborar uma proposta personalizada para uso de tecnologias educacionais na sua escola.
Disponível em:https://www.positivoteceduc.com.br/blog-especialistas/como-deve-ser-a-dinamica-para-uma-sala-de-aula-com-alunos-da-geracao-touch/

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Tema: Recortando textos
Etapas da aula:
1. Para facilitar a execução da proposta de aula de redação, divida os alunos em trios, pois assim eles poderão trocar ideias com os demais colegas;
2. Distribua recortes de textos de revistas ou jornais (trabalho que deverá ser feito previamente por você para que o tempo seja aproveitado ao máximo) para os alunos;
3. Peça para cada trio analisar os recortes que recebeu. Os alunos deverão estabelecer possíveis conexões entre os textos e deles extrair um tema;
4. É hora de escrever. Peça que os trios construam uma redação a partir de frases extraídas da coletânea de textos. Esse exercício deverá ser feito no caderno;
5. Ressalte a importância da correção ortográfica. Posteriormente, cada texto deverá sofrer uma revisão mais minuciosa, contemplando assim seus aspectos estruturais;
6. Prepare-se para ouvir construções engraçadas e absurdas: Peça que os trios façam a leitura dos textos em voz alta para a turma, que será responsável por julgar se o texto é coerente ou não.
A ideia principal da atividade é fazê-los perceber que, se não faz sentido, não é coerente. Se não estabelece relações sintáticas com outros elementos da redação ou se não faz uso adequado de conectivos, não é coeso. Depois que os alunos perceberem os problemas relacionados à estruturação do texto, sejam eles relativos à coerência ou à coesão, sugira algumas alterações e solicite que a turma corrija os textos produzidos.
As atividades diversificadas no ensino de língua portuguesa são muito importantes para que os alunos participem do processo dialógico no qual toda relação ensino/aprendizado deve estar fundamentada. Contudo, é preciso avaliar com antecedência sua aplicabilidade e pertinência ao conteúdo, pois jogos e brincadeiras não devem ser feitos sem antes ponderarmos sobre sua be, assim como o ensino tradicional, requerem reflexão e método.

Por Luana Castro
Graduada em Letras

Dísponivel em:http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/recortando-textos-sugestao-aula-lingua-portuguesa.htm


                                         3 maneiras de usar tecnologia nas salas de aula



3 maneiras de usar tecnologia nas salas de aula


Por mais que se fale muito no uso de tecnologia nas salas de aula, ainda existe certa dificuldade – quando não resistência – por parte de muitos educadores em fazer a ponte entre o ensino e os recursos tecnológicos. O problema é que os alunos, em sua maioria, dominam muito bem esses recursos e precisam ter o contato com eles na sala de aula. Afinal, o papel da escola também é educar os alunos a fazerem bom uso da tecnologia no dia a dia, não apenas como forma de acessar a internet e as redes sociais.

A seguir você vai conhecer 3 maneiras de usar a tecnologia nas salas de aula. Confira!
1. Crie projetos para os quais os alunos precisem pesquisar na internet

É sempre complicado pedir para os alunos que realizem pesquisas na internet, já que muitos não sabem os limites entre a pesquisa e a cópia. Então, cabe a você, com o auxílio da tecnologia, criar projetos que os ensinem a pesquisar e que possibilitem aprendizado real. Por exemplo, os alunos podem criar algo que relacione os conteúdos aprendidos em sala de aula, com pesquisas feitas na internet. Após a aula de geometria, podem criar alguma coisa, um objeto, utilizando as medidas de ângulos que aprenderam em sala de aula.

2. Proporcione interação por meio de tecnologias nas salas de aula

Existem sites e aplicativos especializados que ajudam você a proporcionar interação entre os alunos e, ainda, possibilitar que tenham acesso maior e por mais tempo aos conteúdos que leciona. É o caso do Google for Education, por exemplo, que, além de ajudar com a preparação das atividades, promove o rápido compartilhamento de materiais.

Com esse tipo de tecnologia, é possível criar listas de exercício, compartilhar materiais extras, criar fóruns de discussão e, ainda, fazer com que os alunos possam produzir conteúdo por eles mesmos. É uma excelente oportunidade de unir mais de uma disciplina e criar projetos com outros professores.
3. Utilize jogos para engajar os alunos

Sempre que falamos em jogos para o ensino, pensamos em algo que tenha a ver necessariamente com programas de computador. Mas, a ideia de inserir jogos na sala de aula vai muito além disso. Existem, sim, jogos educativos que podem ser usados como ferramenta de ensino, porém não dá para se valer deles durante muito tempo. O ideal é, você mesma, inventar jogos que, de fato, engajem os alunos.

Uma ideia é fazer uma espécie de trilha para o conhecimento. Para uma matéria como história, por exemplo, cai como uma luva. Os alunos podem buscar fatos sobre algum personagem da história, como Tiradentes, em livros e na internet e o grupo que melhor relatar o que aconteceu na época, ganha algum tipo de pontuação. Há, também, a possibilidade de criar um blog da sala, que será alimentado pelos alunos, sob a sua supervisão, possibilitando que desenvolvam a habilidade da escrita.



Disponível em:https://www.qinetwork.com.br/3-maneiras-de-usar-tecnologia-nas-salas-de-aula/

quarta-feira, 7 de junho de 2017


Sendo eu, um aprendiz
A vida já me ensinou que besta
É quem vive triste
Lembrando o que faltou

Magoando a cicatriz
E esquece de ser feliz 
Por tudo que conquistou

Afinal, nem toda lágrima é dor
Nem toda graça é sorriso
Nem toda curva da vida 
Tem uma placa de aviso
E nem sempre o que você perde
É de fato um prejuízo

O meu ou o seu caminho 
Não são muito diferentes
Tem espinho, pedra, buraco
Pra mode atrasar a gente

Mas não desanime por nada
Pois até uma topada
Empurra você pra frente

Tantas vezes parece que é o fim
Mas no fundo, é só um recomeço
Afinal, pra poder se levantar
É preciso sofrer algum tropeço

É a vida insistindo em nos cobrar
Uma conta difícil de pagar
Quase sempre, por ter um alto preço

Acredite no poder da palavra desistir
Tire o D, coloque o R
Que você tem Resistir

Uma pequena mudança
Às vezes traz esperança
E faz a gente seguir

Continue sendo forte
Tenha fé no Criador 
Fé também em você mesmo
Não tenha medo da dor

Siga em frente a caminhada
E saiba que a cruz mais pesada
O filho de Deus carregou
Bráulio Bessa

    Como deve ser a dinâmica para uma sala        de aula com alunos da Geração Touch            Screen? por  Aline Caron  |  maio 24, ...